Uma das primeiras descrições de capoeira que se tem relato é de 1835 de Johan Moritz Rugendas.
Apesar de toda perseguição no período colonial, a capoeira conseguiu sobreviver.
Nesse período (1830 – 1890) a capoeira deixa de ser exclusivamente de negros e escravos. (Alguns membros da elite, comerciante, estrangeiros que vinham para o país... começavam a se aventurar na capoeira, porém eram poucos).
“Durante o segundo Império a capoeira chegou ao auge, foi verdadeiramente aquela época, a de seu pleno domínio e máximo desenvolvimento” Lima Campos e Coelho Neto.
O florescimento das maltas se relaciona com o crescimento urbano do Rio, que foi acompanhado por um forte incremento demográfico provocado pela imigração, principalmente das camadas pobres e livres, e também se juntou alguns malandros, bandidos e criminosos de Portugal que vinham para o Brasil.
No início existiam várias maltas, depois de certo ponto essas se fundiram em apenas 02 grandes Maltas: os “Guaiamus” e os “Nagôs”. O interesse político na preservação das maltas consistia na sua utilização para serviços eleitorais. Cada uma das nações (Nagoa, Guaiamu) se associara a um partido da monarquia: Nagoa – conservadores; Guaiamus – Liberais (Republicanos).
A Guarda Negra era uma espécie de associação secreta cujo objetivo declarado era a proteção da Princesa Isabel. Arrebanhou vários escravos adeptos logo após a abolição da escravidão, e capoeiristas das maltas mobilizados pela abolição. Esta também foi responsável pela dissolução de vários comícios dos liberais que buscavam o fim da monarquia.
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